Gestão de Talento na Era da IA
Diogo Oliveira, Webasto
A crescente cadência de evolução tecnológica tem transformado a sociedade a um ritmo sem precedentes. O que hoje é uma norma e padrão, ontem era uma novidade e amanhã pode tornar-se uma moda antiga, o que evidencia ciclos de adoção de inovação cada vez mais curtos e aumenta a importância da adaptabilidade e inovação como pontos-chave no mundo corporativo.
Nesta dicotomia entre os talentos humano e máquina, a reflexão pragmática a fazer não é se a Inteligência Artificial (IA) vai impactar o talento humano, mas sim como nos podemos preparar e tirar o melhor benefício para esta transformação que já começou.
Qual o papel dos líderes, sejam de corporações, equipas ou projetos, na contínua capacitação dos talentos atuais e futuros?
Privilegiar o desenvolvimento de competências humanas e interpessoais, como a comunicação, inteligência emocional ou adaptabilidade, promovendo a colaboração e incitando a dinâmicas complexas em equipa.
Coexistir com a inteligência artificial tornando-a uma aliada na execução de tarefas, de forma a reservar a cognição humana para tomadas de decisões estratégicas, monitorizar a qualidade de produto e/ou serviço ou foco na entrega de soluções de acordo com o prazo e objetivos definidos.
Fomentar a rede de contactos e a partilha de experiências dentro do sector de atuação e em linha com o propósito de vida. O PMI é um exemplo de alta especialidade e liderança na sua visão global para moldar continuamente o futuro no que respeita à gestão de projetos.
Nutrir o talento individual e coletivo, atraindo não só novos talentos, mas também desenvolvendo o talento atual e concedendo uma visão de futuro, segurança e confiança.
O futuro reserva-nos o resultado das construções atualmente em curso, pelo que devemos começar a criar hoje o futuro que queremos ver amanhã.